CHEGOU!!! CRÔNICAS & RABISCOS; em março, grande lançamento! Crônicas de humor, edição caprichada em papel couchet, todo ilustrado...e o prefácio de Luis Fernando Verissimo! Não deixe de ler, se divertir e se informar.
O Tour da Família Mozart
The Mozart family on tour. Aquarela de Carmontelle, ca. 1763[9]
Agora, se você está imaginando algo tão complexo sendo tocado por uma orquestra, sendo apreciado por um rei e uma rainha, está certo. Mas imagine que quando Mozart compôs essa obra tinha apenas entre 6 e 8 anos!
A Sonata em Ré para Piano e Violino, K.7, Allegro molto, faz parte da primeira coleção de sonatas de Mozart, a Wolfang Opus nº 1, que conta ainda com as sonatas nºs 6, 8 e 9. Foram compostas entre 1762 e 1764. Com essas sonatas Mozart estreou em várias técnicas novas: foram seus primeiros trabalhos incorporando o violino, seus primeiros trabalhos com mais de um instrumento, seus primeiros trabalhos com mais de um movimento (nesse caso, Allegro molto) e seus primeiros trabalhos na forma sonata. Desculpem, mas vou lembrá-los da idade que ele tinha: 7 anos !
Pianista consumado, um dos maiores virtuosos de todos os tempos, essas suas primeiras sonatas mostram desde quando ele estudava essa forma. Suas sonatas mais tardias para piano e violino mostram a evolução do conceito. Historicamente, até 1750 o violino tinha o papel principal, cabendo ao teclado uma atuação de suporte harmônico. Por volta de 1750 o teclado assumiu a predominância, tanto que muitas obras nessa forma dão ao violino uma participação dispensável, podendo ser omitido sem grande prejuízo. Coube a Mozart estabelecer um equilíbrio entre ambos os instrumentos, criando um verdadeiro diálogo. Na opinião de Carew (especialista em Música Classica), as quatro últimas sonatas para piano e violino merecem um lugar ao lado de suas maiores criações em outros gêneros.
Tenho uma bronca quando alguém diz que as pessoas não gostam de música clássica. Coloquei esse player pretinho aqui em cima só para comprovar que gostam, sim! Só que não ouvem, porque a mídia não toca nem divulga. Prova disso são as várias obras que viraram sucesso porque estiveram num comercial (Dueto das Flores, de Delibes), ou estiveram num show pop (Carmina Burana, Fortuna, de Carl Orff no show de Michael Jackson), ou estiveram num filme (Bolero, de Ravel), entre outros.
Bach é um dos maiores compositores do mundo, mas só está ficando conhecido do povo agora porque colocaram uma obra sublime dele num comercial, ou novela, ou filme... nem sei direito onde... e está fazendo o maior sucesso.
Ah, agora todo mundo gosta, né? Por que não gostava antes? Porque não tinha ouvido!
Quer ouvir? No link aí em cima o grande Mstislav Rostropovich tocando o Prelúdio da Suite nº1 para Cello em G maior, BWV 1007 i, do magnífico Johann Sebastian Bach.
Aposto que você vai ouvir, identificar e concordar comigo: tá todo mundo amando essa música... de uma hora para outra!
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